Contemporaneidade ancestral, com Mestre Bule Bule e Pajé Mapulu Kamayura

No quarto dia do seminário MIAC – O Tempo dos Corpos, no Auditório do Instituto Ling, queremos acessar saberes absolutamente contemporâneos e urgentes para o futuro.

A contemporaneidade ancestral traz consigo os sonhos, as tecnologias, os tempos e as estéticas de povos que viveram vidas marginalizadas, mas cuja resistência revela a força de um modo de vida não apenas possível, como necessário.

Recebemos um dos mestres da cultura popular nordestina mais renomados do Brasil: Antônio Ribeiro da Conceição, conhecido artisticamente como Bule-Bule. Mestre Bule-Bule vem de uma região onde as influências culturais do sertão e do recôncavo baiano se entrelaçam, contribuindo decisivamente para o arcabouço artístico deste grande poeta.

Também estarão conosco Mapulu Kamayurá, primeira pajé mulher do Alto Xingu, com mais de 40 anos de prática de cura, e seu companheiro Raul Yawalapiti, raizeiro e referência na valorização das Medicinas Tradicionais Indígenas. Filha do renomado pajé Takumã Kamayurá, Mapulu atua na formação de novos pajés – homens e mulheres – e é parteira e contadora de histórias originárias de seu povo. Atualmente, está mobilizada na construção da primeira Casa de Cura Indígena no território do Alto Xingu, na aldeia Hiulaya. Em 2018, foi reconhecida pela ONU com o Prêmio de Direitos Humanos, por sua atuação na proteção da saúde dos povos indígenas, especialmente das mulheres.

Duração: 90 minutos

Classificação etária: Livre

A MIAC - O Tempo dos Corpos conta com patrocínio da Crown Embalagens, apoio do Instituto Ling e produção da Canard Produções. Realização do Ministério da Cultura, Governo Federal, por meio da Lei Rouanet de incentivo a projetos culturais.

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