Inauguração da exposição “Retratos, Imaginário & Afetos” de Júlio de Matos

Schedule

Tue Sep 10 2024 at 05:00 pm

Location

Casa dos Livros - FLUP | Porto, PO

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Inaugura no dia 10 de setembro, terça-feira, pelas 17:30 a exposição “Retratos, imaginário & Afetos” de Júlio de Matos.
50 anos de Retratos no trabalho fotográfico de Júlio de Matos.
Da tutoria no Porto em 1969, a Marinho (alguém sem residência) em 2017, com passagem pelos Hutongs de Beijing, la Prahom, Varanasi, Xinjiang. Retratos desconhecidos de Manoel de Oliveira, José Rodrigues, Fernando Távora, Francisco Laranjo, Martin Parr, e outros. Sempre com afeto mútuo.
Na inauguração, será apresentado o livro “Retratos, Imaginário & Afeto”, uma edição limitada de trinta exemplares, numerada e assinada pelo autor.
A exposição ficará patente até ao dia 30 de outubro de 2024.
NOTA BIOGRÁFICA
Júlio de Matos nasceu em Braga. Desde muito jovem se interessa pela fotografia, pelo trabalho de laboratório a preto e branco, recebendo várias encomendas para retratos.
Em 1974, faz aprendizagem em Design Industrial, com Gerald Gulotta do Pratt Institute, NY, USA, no Industrial Design Workshop 74, organizado peloo Fundo de Fomento de Exportação. Em 1976 conclui o Curso Superior de Arquitetura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto, UP.
Júlio de Matos pôde aperfeiçoar os seus conhecimentos de fotografia ao ter-lhe sido concedida a ITT - International Fellowship, através do Fulbright-Hays Scholarship Program para estudos de pós-graduação no MFA in Photography Fine Art Program do Rochester Institute of Technology, Rochester, NY, USA, entre 1979/81, onde estudou com Charles A. Arnold Jr., Owen Butler, Bea Nettles, John Pfahl, Elliot Rubenstein, Richard D. Zakia. Parte do seu trabalho inicial lida e explora as interligações entre a manualidade, as técnicas fotográficas e os processos fotográficos alternativos, com a visão, o conteúdo e o significado.
Realizou vários projetos fotográficos, que resultaram das suas múltiplas viagens na Ásia, que evidenciam a sua preocupação com a sobrevivência e extinção de culturas ancestrais: “Ta Prohm – A Memória do Mundo” (Camboja, 2001), “Porta do Paraíso – Manikarnika Ghat” (Índia, 2003), “Fading Hutongs” (China, 2005-2008). “Casas de Brasileiro” (Portugal, 2008), revela também esta mesma atitude.
Posteriormente a série fotográfica “Flat Water”, realizada no Norte de Portugal, lida com intervenções digitais como um meio para questionar a aparente tri-dimensionalidade da Paisagem na prova fotográfica.
A série fotográfica “Diário de Viagem - No Caminho de Santa Fe”, (New Mexico. USA, 2012) realizada numa deslocação de âmbito pessoal e introspectiva ao Novo México, explora a relação texto/imagem, a metáfora narrativa. Em 2016 numa viagem lenta (muito lenta) a Arles, recupera este mesmo conceito com o projecto "Crónicas de Ronci". “Caminho Que Somos” Audiovisual e Exposição Fotográfica (Porto, 2018), é o seu projeto mais recente.
Em 2019 dedicou-se a um projeto de investigação sobre “As Obras do Fidalgo” em Vila Boa de Quires, no contexto do Mestrado em História da Arte, Património e Cultura Visual, na FLUP. Nesta mesma instituição atualmente finaliza um novo mestrado, desta feita em Arqueologia,

http://www.juliodematos.com
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Casa dos Livros
Faculdade de Letras do Porto
Palacete Burmester
Rua do Campo Alegre 1055, 181 | Porto
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Manuela Matos Monteiro

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